O dia do verde, o dia da natureza. É o dia da árvore, 21 de setembro.
Se é o dia da árvore, que seja o dia da majestosa árvore do Cerrado, O Jatobá.
Com um belo poema, aqui posso refletir, delirar e sonhar. Quem sabe com uma música de fundo, essa pode me ajudar.
O PÉ DE JATOBÁ
Autor : José Mauro Cândido Mendes
Eis que na exuberância das matas,
Surge ente tantas existentes – o Jatobá
Árvore majestosa, fascinante,
Da rica biodiversidade do cerrado.
Destaca-se no ecossistema esmeraldino
Exibe-se frondosa sua copa sombreada.
No capricho da natureza,
No seu lenho em cerne o homem golpeia,
No talho desponta na madeira – a escultura,
Forma lavrada de sua criação.
doce vigília, a arrastar bando de aves e pássaros
Em revoada ao seu fruto degustar.
E... do rancho se espreita:
O bailar de suas folhagens
O crepitar de seus galhos
O ecoar dos ventos quentes e secos que sopram por lá.
No rosário da chuva que se precipita
E no clarear dos relâmpagos sobre o Jatobá
Formam-se espetáculos suspensos no ar
E nas noites escuras sem lua no céu
Lá este ele: sentinela dos pirilampos.
No clarão da lua cheia e no cintilar das estrelas
A luzirem incessantes
O colossal Jatobá adormece
Sob o imenso firmamento
Fazenda Taça de Pedra , Caiapônia Jan/2008
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